Novo na cidade. Uma noite estranha. (Final)

sábado, 29 de agosto de 2009

Após entrar no quarto, Adam tomou um banho e descançou ate a hora que teria que se encontrar com o metaleiro. Quando deu a hora ele trocou de roupa e saiu do hotel sem que o recepcionista, um senhor já bem idoso o notasse. Em menos de dez minutos ele já tinha chego ao parque. O local era uma área florestal onde a população usa para caminhadas, trilhas, acampamentos e ações ilícitas.
Adam já estava se contorcendo com o frio que fazia no local e já se perguntava se valia mesmo a pena estar ali. Foi então que ele escutou um barulho atrás dele e quando ele se virou e só pode ver uma chave de roda na sua direção e alguém dizendo:
_ Falei que ia te pegar novato.

Derrepente Adam sente seu rosto gelado e a sensação de água escorrendo pelo seu corpo. Quando ele vai abrindo os seus olhos e pode notar que esta em algum lugar alto, mais ainda no parque pois pode ver as árvores ao seu redor. Ele escutou risadas e quando olhou para o lado pode ver o nazista ao seu lado rindo.

_ Acordou bela adormecida! Ironizou Jonas quanto a desorientação de Adam.
_ Seu filho da puta! Eu vou te pegar. Falou Adam tentando se erguer em vão. Os nazistas o amarram pelas mãos e pelos pés.
_ Caramba, ele é brabo Ralf. Esses carinhas da cidade grande acham que podem tudo fora de seu território. Jonas para de frente para ele e em seguida acerta um chute nas costelas de Adam, fazendo com que ele cair de lado.
_ Para com isso Jonas. Você disse que só iria dar um susto nele. Disse Cintia surgindo ao lado de Jonas.
_ Se não esta afim de ver o mané pagar pelo abuso dele, sai fora Cintia. Nisso Jonas saca um punhal do coturno e se abaixa perto de Adam. _ Eu e esse cara temos umas contas a acertar.

Cintia sai de perto de Jonas e parando de costas para o que estava acontecendo ali próximo a ela. Ela pensou em correr e tentar achar o sargento Kustin, mais sabia que não iria escapar da irá de Jonas depois. Ela estava amarrada aquela situação. Ela sempre se sentiu assim, desde quando começou a se envolver com Jonas e seus amigos. Uma pequena lágrima correu em seu rosto por se sentir tão fraca.

_ E agora garotão? Onde foi parar sua valentia? Jonas fazia com que reflexos do punhal batessem nos olhos de Adam. _ Eu vou rasgar seu rosto de um lado ao outro e jogar você lá em baixo.
_ Você se acha muito homem ameaçando um cara amarrado? Duvido você apontar esta merda pra mim se eu estivesse solto. Você é um merda.

Uma irá subiu pela cabeça de Jonas e eles acertou um soco em cheio no rosto de Adam. Em seguida segurou ele pelo braço e começou a levanta-lo.
_ Me ajuda com esse puto Ralf. Segura ele enquanto faço o serviço no rostinho bonito dele.
_ Larga ele Jonas! Gritou uma voz feminina vinda de traz deles.
_ Grace! Gritou Jonas ao ver a mulher apontando uma pistola para ele. Adam pode ver uma mulher branca de cabelos lisos da cor castanho escuro usando uma calça jeans e uma jaqueta de time de futebol. Então ele lembrou, era a mulher que estava com as quatro garrafas de cerveja no balcão quando ele entrou no restaurante mais cedo.

Instintivamente Ralf saca um revolver calibre 38 de sua cintura e aponta para a mulher. _ Larga a arma Grace. Você sozinha não pode fazer nada. Da o fora e esquece isso tudo. Ordenou Ralf.
_ Meninos vocês nunca irão crescer? Nisso Grace destrava a pistola e aponta mais firmemente para Jonas.
_ Você sabe que não pode puxar o gatilho sua bebada. Sabe quem eu sou. Sabe o que vai acontecer com você caso me mate. Ameaçou Jonas com os olhos vidrados na jovem mulher e então gritou: _ Você tem muito a perder vaca.
_ Mais eu não moleque. Uma voz grossa e alta parecida vinda do próprio inferno ecoou pelo ar gelando o sangue de Jonas e ate mesmo o de Adam. Os dois puderam ver um homem alto de cabelos compridos e ondulados atráz de Ralf. Ele se vestia como um integrante dos Hellangels e apontava um escopeta para as costas do nazista.
_ Larga esse seu brinquedo moleque. Aproveita que to de bom humor. De imediato o nazista larga o revolver e só faltava se mijar de medo.
_ Vo-você est-ta de volta!? Perguntou com a voz tremula Jonas.
_ E vivo, como pode ver garoto. Larga ele, pega seu amigo e suas amiguinhas e rala daqui agora. Este será meu único aviso.

Imediatamente Jonas larga Adam e vai indo em direção a Cintia com o olhar apavorado seguindo o homem. Quando ele ia passando por Grace, esta o segura pelo braço e diz.
_ Não posso te matar seu filho de uma puta, mais posso fazer isso. então Grace acerta um belo soco no rosto de Jonas. Este estava a ponto de partir para cima da mulher mais seus olhos se voltaram rapidamente para o homem a suas costas lhe olhando friamente e seguiu seu caminho limpando o sangue de sua boca.

Adam ficou olhando a cena impressionado e depois se lembrou de sua situação. Ele ainda permanecia amarrado e na presença de duas figuras nada peculiares. Ele engoliu saliva em seco e falou.
_ Opa! Será que vocês podem me desamarrar?

Os dois, o homem e a mulher, se viraram para ele e então a mulher sacou uma faca das costas e seguiu ate sua direção.

_ Calma ai princesa. Devagar com essa faca ai.
_ Deixa de ser frouxo cara. Disse Grace virando Adam e cortando as cordas.
_ Valeu... Grace, certo?
_ Isso mesmo garoto da cidade. Disse ela se levantando e seguindo mais a frente. _ Sua moto esta mais diante nos arbustros.
_ Valew mais uma vez. Adam foi se livrando das cordas e nem percebeu quando o homem estava a sua frente com a mão estendida.
_ Levanta Adam. Disse ele com a mesma voz que lembra personagem em filme de terror.
_ Como sabe meu nome? Interrogou Adam ao homem enquanto este o erguia facilmente.
_ Sou o metaleiro. Desculpe pelo atraso, mais foi inevitável.
_ Pow! Pensei que nunca chegaria a encontra-lo. ainda bem que chegou aqui a tempo.
_ Agradeça a Grace. Ela que me avisou sobre sua desavença com os garotos carecas. Mais falamos disso e de outras coisas lé em casa. Estou faminto e doido por um bom wisky.

Adam sorriu e seguiu acompanhando Grace e o metaleiro com destino a um fim de noite muito bem apropriado.

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